quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Serial Killer - Caso Tate-LaBianca (continuação Charles M. Manson)

Continuação do post anterior...

Caso Tate-LaBianca foi o nome pelo qual ficou conhecido o bárbaro assassinato da atriz Sharon Tate, quatro de seus amigos dentro de sua casa em Los Angeles e do casal Leno e Rosemary LaBianca (em outra região da cidade e no dia posterior). Todos cometido pelo mesmo grupo de assassinos, a Família Manson, que foi criada e liderada por Charles M. Manson.



(Recorte de jornal da época)


A morte de Sharon Tate e seus amigos:


No início de madrugada de um sábado, uma noite quente e abafada do verão californiano, 9 de agosto de 1969. Um velho Chevrolet amarelo e branco pára no portão da frente da mansão situada em Cielo Drive 10050, Bel Air, Los Angeles e dele desce um grupo de quatro pessoas, um homem e três mulheres. O homem sobe em uma cerca que rodeia a casa, corta os fios do telefone, pula para dentro e abre o portão deixando entrar as três mulheres que o acompanham.



(Sharon Tate)


Nesse momento, de dentro da casa surgem os faróis de um carro que sai. O jovem ao volante, Steven Parent, amigo do caseiro da mansão, pergunta o que aquelas pessoas estranhas querem ali. A resposta são cinco tiros dados à queima-roupa pelo homem, que o matam instantaneamente. Em seguida, o grupo entra na casa onde encontram-se quatro pessoas. Durante os próximos vinte minutos, perpetuam um dos mais bárbaros e bizarros crimes da história americana, assassinando a tiros e centenas de facadas os ocupantes da residência: a herdeira milionária de uma empresa de café Abigail Folger, seu namorado e playboy polonês Wojciech Frykowski, o famoso cabeleireiro Jay Sebring e a dona da casa, grávida de oito meses e meio, a estrela de cinema e sex-simbol Sharon Tate.


Após cometer os assassinatos, o grupo formado por quatro jovens: Charles “Tex” Watson, Susan Atkins, Patricia Krenwinkel, e Linda Kasabian, (todos jovens, com cerca de 20 anos), escreve a palavra PIG (Porco) na porta de entrada principal com o sangue dos mortos, volta para o carro e retorna ao rancho no norte de Los Angeles de onde vieram, para prestar contas ao seu mentor e líder da “Familia”, chamado Charles M. Manson




Leno e Rosemary LaBianca:

Na noite seguinte, Manson, que ordenara um assassinato “com o máximo de crueldade”, não satisfeito com o modo como suas ordens foram cumpridas por seus discípulos, lidera o mesmo grupo, substituindo Linda Kasabian pela jovem Leslie Van Houten de apenas 19 anos, a uma nova excursão mortal em direção à casa de um antigo desafeto, Harold True, em outra área de Los Angeles. Não encontrando ninguém na residência, o grupo invade a casa vizinha, assassina e mutila a facadas o casal de empresários que ali mora, Leno e Rosemary LaBianca, escrevendo em sangue as palavras “Rise” (Nascer) , “Political Pig” (Porco Político) e “Helter Skelter” (título de uma música dos Beatles e nome da guerra que Manson esperava criar com os assassinatos) nas paredes do quarto do casal, tatuando com um garfo a palavra “War” (Guerra), em letras garrafais, no peito do cadáver nu de Leno LaBianca. Começava assim a história do que o mundo, chocado, conheceria como os crimes Tate-LaBianca e a Família Manson.



(Leno e Rosemary LaBianca)


Depois de meses de investigações, a polícia finalmente conseguiu identificar os autores dos assassinatos, e todos foram condenados à pena de morte, depois comutada para prisão perpétua, com a abolição da pena de morte na Califórnia em 1972. Charles M. Manson e todos os seus ex-pupilos encontram-se presos até hoje, tendo negados todos os seus pedidos de comutação da pena através dos anos.






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