sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Serial Killer - Jack, o estripador

Thi por aqui...

De 'cards' de salgadinhos baratos até livros, o estripador Jack é muito conhecido.

Em 1888, o East End de Londres era um local assombroso. Casas de ópio e bordéis dividiam o espaço apertado dos quarteirões com residências. Moradores bêbados saíam dos bares direto para as ruas onde crianças brincavam. A violência era comum e os pedidos de ajuda normalmente não eram atendidos.


As condições de vida no East End refletiam a pobreza de seus habitantes. Havia pouco acesso à água tratada e doenças como a tuberculose e a difteria se espalhavam facilmente. Algumas mulheres se envolviam em prostituição para complementar a renda de suas famílias. Era um lugar desolador, deprimente e, muitas vezes, ameaçador para se viver.

Isso tudo só torna mais significante que no outono daquele ano tenha sido cometida uma série de assassinatos tão brutais que se destacaram nitidamente mesmo naquele cenário sombrio, a ponto de chamarem a atenção do mundo inteiro. No distrito de Whitechapel, no East End, várias prostitutas foram assassinadas. As cenas dos crimes constituíam um palco assustador; os cadáveres brutalizados mostravam alto grau de perversão. O assassino era um colecionador que pegava órgãos das vítimas como troféus. A assinatura de uma carta recebida durante a onda de assassinatos deu um nome a esse monstro: Jack, o Estripador.

O caso de Jack é até hoje um caso fascinante e cheio de duvidas. Nessa região e época era muito comum a prostituição, por isso não se sabe se todos os assassinatos naquela época eram de autoria dele. Contudo, vários assassinatos ocorridos entre agosto e novembro de 1888 são considerados como obras dele: Mary Jane Kelly (25 anos), Annie Chapman (47 anos), Mary Ann Nichols (43 anos), Elizabeth Stride (45 anos) e Catherine Eddowes (44 anos) são alguns deles.

Enquanto ocorria os assassinatos a imprensa recebia varias cartas de Jack. Em um pedaço, uma delas dizia:
“Caro chefe: não cesso de ouvir que a polícia me apanhou, enquanto continuo solto. (…) Escolhi as prostitutas e continuarei estripando até ser trancafiado. (…) Logo ouvirão falar novamente de mim. (…) Ass. Jack, o estripador.”

Perto ao local onde Mary Jane foi assassinada foi encontrado um pedaço de avental ensanguentado e uma pichação: “Os judeus não são os homens que levarão a culpa sem motivo”. Com medo de uma revolta contra os judeus, a polícia apagou o escrito, sem examinar melhor a caligrafia do assassino.

Os locais dos crimes não eram preservados e reuniam curiosos. A imprensa, com o intuito de vender mais jornais, fazia a divulgação das descobertas feitas e dos passos seguintes das investigações. Esse dois fatores contribuiram com que o assassino não fosse identificado.

Contudo, muitas teorias surgiram para explicar esses crimes, chegando a existir mais de 200 livros procurando solucionar o mistério. Apenas em 1929 é que surgiu a primeira teoria séria sobre o caso: Leonard Matters suspeitava de que o criminoso fosse um médico inglês que matava e degolava mulheres por desejo de vingança, pois seu único filho tinha morrido de sífilis contraída numa relação com prostitutas de Whitechapel.



Um médico da família real, Sr. William Gull, também ficou como suspeito dos crimes ao obedecer às ordens do primeiro-ministro para que assassinasse estas prostitutas (as mulheres estavam chantageando os membros da realeza por saberem de um relacionamento ilícito de um parente da rainha Vitória como uma plebéia).

Uma parteira também foi colocada na lista de suspeitos: sendo ameaçada pela polícia para parar o seu trabalho, ela mataria suas mais freqüentes freguesas.

Outras teorias já dizem que Jack não existiu: as prostitutas assassinadas já eram decadentes, com exceção da bela e nova Mary Jane Kelly, e teriam sido alvo de policiais revoltados com o aumento da prostituição em Londres (nesta época havia quase 2.000 prostitutas).
Até no criador de Sherlock Holmes, Arthur Conan Doyle, recaíram suspeitas: ele estaria montando um quebra-cabeça para a polícia, da mesma forma que fazia em seus textos do famoso detetive.

A teoria mais polêmica (e, talvez, a mais acreditada) recaí sobre um membro da família real, o duque de Clarence (Albert Victor Christian Edward), neto da rainha Vitória e herdeiro do trono britânico, que seria sifilítico, homossexual e famoso pela vida mundana que levava nos bordéis londrinos. Para justificar suas habilidades em dilacerar suas vítimas, argumentou-se que ele teria treinado para tal nas fazendas reais na Escócia. Por ser alguém tão importante a polícia, estrategicamente, silenciou-se. A morte pouco esclarecida do duque, provavelmente em decorrência dos problemas oriundos da sífilis, exatamente pouco tempo depois do fim dos crimes em Whitechapel, parece confirmar tais suspeitas.

Recentemente a culpa foi dada a um artista alemão, sendo que a pesquisadora utilizou-se de técnicas novas para comprovar suas teorias – inclusive exame de DNA em vestígios guardados ainda da época.

Ao longo da história muitos foram apontados como suspeitos tanto pela polícia como por investigadores, porém até hoje nada foi comprovado oficialmente. Muitas das teorias foram baseadas nas cartas enviadas ao escritório da Agência Central de Notícias, e sugerem que o assassino seria um homem, jovem e de classe baixa, com um nível de educação rudimentar.


Via peroxas


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3 comentários:

Gah disse...

essa historia é d+++!!

Anônimo disse...

a policia investigativa foi criada na tentaiva desesperada de parar jack ele quis ser preso mais a policia da época nao tinha meios pois jamais tinha visto tanta brutalidade. ss 33

Unknown disse...

kkkk
esse foi a teoria pior que ja vi policiais revoltado aff se acha que todos os policias ia sem ser coraçao e manda prostituta entao dfala que e um policial revoltado mais facil

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