quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Serial Killer - O maníaco do parque

Olá, como vão?
Thi por aqui...

Peço desculpas por esse tempo sem postar... Hoje vou postar sobre um caso de Serial Killer brasileiro, e pelo que lembro, causou muito medo em muitas pessoas na região onde ocorreram os casos.

Em 5 de julho de 1998, a polícia de São Paulo encontrava os primeiros corpos que a levariam a suspeitar de que um serial killer estava à solta. Eram quatro cadáveres de mulheres estranguladas, todos despidos – na verdade, um só de calcinha – de bruços e com as pernas afastadas, posição típica de vítimas de estupro. Todos encontrados, de uma só vez, no Parque do Estado, uma reserva florestal de 550 hectares na Zona Sul de São Paulo, na divisa com o município de Diadema. Como peças de um quebra-cabeça, esses corpos se somariam a outros dois achados, isoladamente, em janeiro e maio daquele ano, quando ainda não se suspeitava de que um maníaco estivesse em ação. Mais dois corpos foram localizados no dia 28 de julho de 1998.


Vasculhando os arquivos da delegacia da região, a 97º DP, investigadores da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) descobriram três casos de tentativas de estupro entre maio de 1996 e dezembro de 1997 no parque. As três mulheres que conseguiram escapar do ataque ajudaram a polícia a fazer um retrato falado daquele que se tornaria o principal e único suspeito dos crimes. O maníaco convencia suas vítimas a ir espontaneamente com ele até o parque.

Uma denúncia anônima levou ao nome do suspeito. Francisco de Assis Pereira, de 31 anos, morava em Santo André, no ABC Paulista, e, até fugir, trabalhava como entregador (motoboy). No início de 1998, ele tinha sido investigado pelo desaparecimento de uma namorada. O sumiço até hoje não foi esclarecido.

Francisco de Assis Pereira teve em sua infância traumas sexuais como a maioria dos Seriais Killer, uma tia materna o teria molestado sexualmente na infância e com isso ele teria desenvolvido uma fixação em seios. Já adulto, um patrão o teria seduzido, o que levou ao interesse por relações homossexuais. Além disso, uma gótica teria quase arrancado seu pênis com uma mordida, fazendo com ele tivesse medo da perda do membro.

Antes desses problemas na infância, ele também mostrou seu outro lado. Thayná, um travesti com quem viveu por mais de um ano, constantemente apanhava do Maníaco do Parque recebendo socos no estômago e tapas no rosto, exatamente como algumas das mulheres que sobreviveram relataram. Por conta da gótica citada anteriormente, ele sentia dor durante o ato sexual, segundo fontes e teses a impossibilidade do prazer é que fez de Francisco o famoso Maníaco do Parque.

Antes de ser preso e julgado ele já havia sido detido como suspeito, mas liberado logo depois. Ao ver seu retrato falado nos jornais, ele fugiu para o sul do país. Ao desaparecer, deixou apenas o jornal e um bilhete sobre a mesa. Lamentava ter de ir embora, mas pedia desculpas pela forma repentina da partida. “Infelizmente, tem de ser assim”.
No mesmo dia, o empresário de onde Francisco tarbalhava percebeu que havia algo de errado com o vaso sanitário da empresa. Tentou consertar duas vezes, mas não conseguiu. Numa sexta-feira, quebrou o encanamento para descobrir a causa do entupimento e encontrou um bolo de papéis queimados, misturado aos restos de um churrasco, da semana anterior, no cano de saída da privada. Entre as coisas que tinham no cano estava à carteira de identidade de Selma Ferreira Queiroz, parcialmente queimada. Selma foi uma das mulheres cujo cadáver a polícia encontrou no Parque do Estado. Isso alertou seus patrões (ele trabalhava como motoboy) que comunicaram a polícia assim que descobriram sua identidade.

Durante a fuga, causou desconfiança aos moradores das cidades por onde passou, até que foi denunciado e preso, sendo posteriormente enviado para São Paulo. Após ser capturado pela polícia, o que mais impressionou as autoridades foi como alguém feio, pobre, sem muita instrução e sem armas conseguia convencer as mulheres a subir na garupa de uma moto e ir para o meio do mato com um homem que tinham acabado de conhecer.

No interrogatório, ele falou que convencê-las era muito simples. Bastava falar aquilo que elas queriam ouvir. Francisco cobria todas de elogios, se identificava como um caça talentos de uma importante revista, oferecia um bom cachê e convidava as moças para uma sessão de fotos em um ambiente ecológico. Dizia que era uma oportunidade única, algo predestinado, que não poderia ser desperdiçado.

O Maníaco do Parque, chegou a ser dado como morto numa rebelião de presos em dezembro de 2000. Mas, após uma série de desencontros, a direção da cadeia confirmou que o motoboy, jurado de morte pelos outros presos, estava vivo. Condenado a 270 anos de prisão, Francisco diz que hoje é um homem guiado pela palavra de Deus e se considera “normal”. Segundo ele, está vivo em razão da fé e também pelo “elo de amizades” que construiu. O que fez no passado não teria sido fruto de sua própria vontade e sim de “uma coisa maligna, maldita”.
Uma pesquisa do Ibope feita em 2004 mostrou que o caso policial do Maniaco do Parque é o mais lembrado pelos brasileiros.


Eu tinha 9 anos na época, e mesmo não sendo o "alvo" desse Serial Killer, me lembro que fiquei bem apavorado. Me lembro também que no auge do caso, eu estava na praia com minha família e eu tinha uma prima maluca e doente mais velha que ficava colocando medo em mim :s
Era tenso...



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